Você já foi (ou está sendo) traído?

Você já foi traído ou está sendo traído por seu (a) namorado (a), noivo (a) ou cônjuge? A traição é uma das dores emocionais mais devastadoras que uma pessoa pode sentir. Algumas cicatrizes da infidelidade são muito difíceis de serem apagadas:

  1. O medo de se relacionar novamente e de se “entregar” afetivamente a alguém e ser traído de novo.
  2. Pensamentos de generalização podem surgir como: “não posso confiar em nenhum outro homem (ou mulher)” ou “nenhum outro homem (ou mulher) presta”.
  3. Comportamentos de autodepreciação ou desenvolvimento/potencialização de uma baixa autoest’ma por se achar inferior ou incapaz de ser uma pessoa interessante para outra podem surgir.
  4. A pessoa traída pode ter constantemente uma sensação de incapacidade de ser, para o cônjuge ou para o namorado (a) – caso ainda permaneçam juntos após uma reconciliação – aquilo que o (a) amante foi.
  5. A pessoa traída pode sentir insegurança em relacionamentos futuros, por mais que outra pessoa não tenha atitudes suspeitas.

O que fazer para obter algum alívio diante disto que aconteceu?

  1. Entender que, por mais que o traidor justifique a traição com críticas a seu respeito, isto não significa que você não seja interessante, atraente e valoroso (a). A traição sempre é uma tentativa de solução errônea buscada pelo traidor a fim de tentar resolver uma questão que deveria ser resolvida ou no próprio relacionamento ou consigo mesmo.
  2. Falar sobre a sua dor com aquele que o (a) traiu e sobre o que deseja deste relacionamento, porém sem mendigar o amor dele (a).
  3. Estabelecer seus limites, caso o traidor continue traindo você.
  4. Após uma traição, você tem a liberdade de escolher permanecer neste relacionamento ou não. Mas, ao escolher permanecer, deve estar seguro (a) de que a pessoa que traiu você: (1) verdadeiramente se arrependeu (você pode avaliar isto não somente através das palavras dele (a), mas dos atos após o pedido de perdão); (2) pediu perdão a você verbalmente e sinceramente; (3) tem consciência de que precisará trabalhar para que a sua confiança nele (a) seja restaurada novamente e que isto pode demorar muito tempo; (4) prometeu não repetir esta conduta; (5) aceitou a própria responsabilidade pelo ocorrido, em vez de se justificar.
  5. Lembrar-se de que nem todas as pessoas são traidoras e não merecedoras de confiança. Há homens e mulheres confiáveis e comprometidos.

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Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica e pós-graduada em aconselhamento familiar.

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