Você sabe a diferença entre tristeza e depressão? É muito comum, quando estamos nos sentindo para baixo, falarmos algo como: “estou meio deprimido hoje”. Mas, sentir-se triste não significa estar deprimido. A depressão se caracteriza pela presença de pelo menos cinco entre estes nove sintomas abaixo, apresentados no período de duas semanas ou mais em dias consecutivos:
- Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias.
- Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades quase todos os dias.
- Diminuição ou aumento considerável do apetite.
- Insônia ou hipersonia (muito sono).
- Agitação ou lentidão psicomotora.
- Fadiga ou sensação de perda de energia.
- Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva e inadequada.
- Capacidade de concentração e de tomada de decisões diminuída.
- Pensamentos de desesperança e de morte recorrentes, podendo apresentar ou não ideação suicida com ou sem um plano específico e tentativa de suicídio.
Se você se identifica com este quadro, procure ajuda. No próximo post falarei a respeito de maneiras de lidar com a depressão.
“Estou deprimido. E agora?” Algumas atitudes podem ajudar:
- Tenha atitudes positivas em prol de si mesmo por mais que não sinta vontade de fazê-las.
- Tenha uma alimentação mais saudável possível. O que comemos influencia a maneira de nossa mente funcionar.
- Faça exercícios físicos. Ao se exercitar, o corpo libera substâncias responsáveis pelo bem-estar.
- Procure dormir a quantidade de horas necessárias.
- Tenha pelo menos 1 amigo e evite isolar-se socialmente.
- Identifique pensamentos negativos e questione-os (por exemplo: “Não sirvo para nada!”. Questionamento: “Será que não? O que consigo fazer?”)
- Estabeleça alguns objetivos para o seu dia.
- Ajude alguém ou participe de atividades voluntárias.
- Fale sobre o que você está sentindo para alguém de sua confiança.
- Busque as ajudas profissionais necessárias. Um psicólogo poderá ajudá-lo (a) a identificar possíveis causas desta depressão e a lidar com questões difíceis para você. Um médico psiquiatra pode ser necessário para a avaliação da necessidade do uso de um medicamento temporário a fim de ajudá-lo, paralelamente, no tratamento.
Caso precise de alguma ajuda, acesse o site www.psicologiaemcasa.com.br
Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica, pós-graduada em aconselhamento familiar.
Estes artigos sao de fundamental auxilio para muitas pessoas, que se identificam muito com o que e falado, trazendo muitos exclarecimentos. Sobre determinados assuntos.Parabéns pela iniciativa.