Você sabe a diferença entre tristeza e depressão? É muito comum, quando estamos nos sentindo para baixo, falarmos algo como: “estou meio deprimido hoje”. Mas, sentir-se triste não significa estar deprimido. A depressão se caracteriza pela presença de pelo menos cinco entre estes nove sintomas abaixo, apresentados no período de duas semanas ou mais em dias consecutivos:

1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias.
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades quase todos os dias.
3. Diminuição ou aumento considerável do apetite.
4. Insônia ou hipersonia (muito sono).
5. Agitação ou lentidão psicomotora.
6. Fadiga ou sensação de perda de energia.
7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva e inadequada.
8. Capacidade de concentração e de tomada de decisões diminuída.
9. Pensamentos de desesperança e de morte recorrentes, podendo apresentar ou não ideação suicida com ou sem um plano específico e tentativa de suicídio.

Se você se identifica com este quadro, procure ajuda. No próximo post falarei a respeito de maneiras de lidar com a depressão.

“Estou deprimido. E agora?” Algumas atitudes podem ajudar:

1. Tenha atitudes positivas em prol de si mesmo por mais que não sinta vontade de fazê-las.
2. Tenha uma alimentação mais saudável possível. O que comemos influencia a maneira de nossa mente funcionar.
3. Faça exercícios físicos. Ao se exercitar, o corpo libera substâncias responsáveis pelo bem-estar.
4. Procure dormir a quantidade de horas necessárias.
5. Tenha pelo menos 1 amigo e evite isolar-se socialmente.
6. Identifique pensamentos negativos e questione-os (por exemplo: “Não sirvo para nada!”. Questionamento: “Será que não? O que consigo fazer?”)
7. Estabeleça alguns objetivos para o seu dia.
8. Ajude alguém ou participe de atividades voluntárias.
9. Fale sobre o que você está sentindo para alguém de sua confiança.
10. Busque as ajudas profissionais necessárias. Um psicólogo poderá ajudá-lo (a) a identificar possíveis causas desta depressão e a lidar com questões difíceis para você. Um médico psiquiatra pode ser necessário para a avaliação da necessidade do uso de um medicamento temporário a fim de ajudá-lo, paralelamente, no tratamento.

Caso precise de alguma ajuda, acesse o site www.psicologiaemcasa.com.br

Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica, pós-graduada em aconselhamento familiar.