Relacionamentos destrutivos geralmente são recheados de comportamentos desrespeitosos com relação ao direito do outro. Há pessoas que possuem a tendência de ferir outras pessoas, passando constantemente em cima dos outros. E há outros que tendem ao contrário: passam por cima de si mesmas para sempre agradar outros. Você sabe quais são os seus direitos em relacionamentos interpessoais? E os dos outros? Qual é a sua maior dificuldade: respeitar a si mesmo ou respeitar ao outro? Veja se esta lista ajuda você a pensar sobre como você se comporta consigo mesmo e com quaisquer outras pessoas com as quais você conviva. Pergunte-se: respeito isto em mim? E no outro?
( ) Ter sua individualidade, ou seja, fazer qualquer coisa, desde que não viole os direitos do outro.
( ) Estar só quando assim o escolher.
( ) Ter direitos e defendê-los.
( ) Ser tratado com dignidade e respeito.
( ) Recusar pedidos sem ter que se sentir culpado ou egoísta.
( ) Experimentar e expressar seus próprios sentimentos, sem ter que “engoli-los” sempre, porém com equilíbrio.
( ) Deter-se e pensar antes de agir, se assim julgar necessário.
( ) Mudar de opinião.
( ) Pedir o que quiser (levando em consideração que a outra pessoa tem o direito de dizer não.)
( ) Fazer menos do que humanamente for possível, ou seja, não ter que ser perfeito o tempo todo.
( ) Ser independente.
( ) Decidir o que fazer com o próprio corpo, tempo, dinheiro, propriedade.
( ) Cometer erros – e ser responsável por eles.
( ) Sentir-se satisfeito consigo mesmo.
( ) Ter opiniões e expressá-las.
( ) Decidir se quer satisfazer as expectativas de outras pessoas ou se prefere agir segundo seus interesses – desde que não viole o direito dos demais.
( ) Falar sobre um problema com a pessoa envolvida e esclarecê-lo.
( ) Ser escutado.
Respeita mais a si mesmo do que aos outros? Como seria respeitá-los igualmente? Respeita mais aos outros do que a si mesmo? Como seria se respeitar? Pense nisto.
Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica e pós-graduada em aconselhamento familiar.